Ao dobrar a esquina, decoro-te a sombra permitida pelos candeeiros na noite. Nem o vinho, nem o pedaço de alma que te parti morrem hoje.
Mal vejo a hora que deixe outra silhueta ocupar aquele canto poeirento do meu armário. Numa lamela para análise, reparo os demónios no detalhe, sinto os perigos na amostra. Revelam-se inconsequentes.
Sei que vou morrer amarelo, sei disso. Ou a zelar por ti do outro lado da estrada.