Este
é o meu pequeno poema
sobre como não seguir em frente.
Sobre como apagar
pessoas
é diferente
de apagar
cigarros.
Ou talvez
seja igual
porque um cinzeiro
fica sempre
marcado
depois do uso
e a beata tem
aquele algodão do fim
amarelado
alaranjado
nicotinado
tom
de quem usou e deitou fora
e não tocou mais
até estarem tantas
e tantas
que uns se apagam por cima dos outros
na loucura das cinzas.
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