segunda-feira, 29 de julho de 2013

#216

É quase crime não ver os dias como músicas do Tom Waits, com o mundo ao alcance de uma chave partida e a um bourbon do buraco onde o Hank descansa.
Viver ao máximo, pelo mínimo possível, brutalizar cada olhar em fuga entre putas e insultos curtos, perceber o som da decadência num cinzeiro sujo - trôpego na maior dignidade, dicas de engate em onomatopeias para levar para a cama uma mulher dois sóis à frente do seu melhor momento com uma corda ao pescoço e matrículas por pagar.

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