Para ele, só existiam dois tipos de pessoas no mundo: os que
tinham ouvido o “Samba pa Ti”, e os que não o tinham feito.
Ele admirava simples tons, pele aveludada, descia nos dedos
do mundo para sacos secos de feijão. Perdia o fôlego com amores no olhar,
pensava “à beleza da mulher”! Quando se enfrascava nos bares de Lisboa.
Carregava o som da música ao vivo em si. Os poros antecipavam todas as
sensações, beijos sonoros, carne trocada.
Era assim.
não tem de ser como se quer.
é só como se é...
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