a outra voz que mora aqui enuncia estes vocábulos, claramente:
não tenho espaço na aorta - ou
no sistema nervoso central, por falar nisso -
para o arrepio que brota da nuca
como resina de uma árvore madura.
a minha responde:
não tenho espaço na aorta - ou
no sistema nervoso central, por falar nisso -
para a dormência das minhas pernas,
nem para virar as costas ao fogo
quando é tão bom arder.
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