nada é tão livre como cair dentro de ti, e esperar os teus braços. as tuas pernas à minha volta.
somos felizes no dia ocupado, no dia triste, no dia belo. no dia em que dos nossos lábios se esgueira a boa noite. somos felizes com o toque doce no ombro que nos envolve de manhã e no abraço dócil dos lençóis, quando nos adormecemos a quilómetros. descobrimos a pólvora. usamo-la como fogo de artifício e voamos perto do sol. como podemos virar as costas? como podemos viver sem respirar? somo-nos cúmplices, estranhos, estrangeiros e amantes, tudo de uma vez. somo-nos nós, gemo-to dentro do ouvido e da boca.
somos tão bem...
hoje volto aqui para te mostrar que somos feitos do pó das estrelas e que nada desaparece. Por isso sai, vai à rua, desliza na calçada...
hoje o dia é teu, deixa ser verde.
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