quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

João

És vida nos meus braços e vejo-te crescer.
Dos carros aos lápis de cera. No primeiro caracter.
Até pisar as folhas de Outono.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Oceano




No desconforto do meu leito baloiçante, umas palavras, para acalmar a imensidão azul e a lua fria.
Ondulo na pureza da descoberta.
Amanhã posso morrer às mãos de uma língua que não conheço, e onde está a calma nisso?
A ideia de casa é nostálgica. Comigo vinte sobreviventes que pensam o mesmo. Quase todos deixaram a lucidez na costa anterior. No mar, qualquer mulher é a casa. Não te orgulhes, penso em todas no breu da noite.
Não minto.
Amanhã continuo o trabalho da Coroa que não nos resgata.