domingo, 28 de fevereiro de 2016

Não se transmite

que me tens na língua como doce de limão.
...
Que só não penso em ti porque não penso em mais ninguém,
O meu tórax fechado e em modo de sobrevivência.

A campainha toca para a idade adulta,
a porta fecha para desafios.

Na minha nuca, bem ao fundo,
o que deve perder-se e não se perde,
o que ainda se recupera e as batalhas perdidas,
a indulgência, a necessidade, 
a criança que me olha,
o fim da minha árvore,
o meu terraço vazio,
oportunidades como estrelas cadentes.

recortes mentais do que era há 10, 5, 3 e 1 ano.

a luta para voltar a juntar palavras como casais.