quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Borboletas

Para ele, só existiam dois tipos de pessoas no mundo: os que tinham ouvido o “Samba pa Ti”, e os que não o tinham feito.

Ele admirava simples tons, pele aveludada, descia nos dedos do mundo para sacos secos de feijão. Perdia o fôlego com amores no olhar, pensava “à beleza da mulher”! Quando se enfrascava nos bares de Lisboa. Carregava o som da música ao vivo em si. Os poros antecipavam todas as sensações, beijos sonoros, carne trocada.

Era assim.
não tem de ser como se quer.
é só como se é...

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